sábado, 11 de janeiro de 2014

Catequese com o Papa Francisco – 08/01/14 - Batismo

Salve Maria!

Sua Santidade o Papa Francisco, iniciou no dia 08 de janeiro uma série de catequeses relativas aos sacramentos. Começou tratando do Batismo. Acompanhemos o Santo Padre nesse percurso espiritual.








CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 8 de janeiro de 2014






Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje iniciamos uma série de catequeses sobre Sacramentos, e a primeira diz respeito ao Batismo. Por uma feliz coincidência, domingo próximo é justamente a festa do Batismo do Senhor.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Feliz Ano Novo de São Pedro Julião Eymard.

Venha a nós o vosso Reino! Que o Reino de Nosso Senhor se dilate e se aperfeiçoe, tais devem ser nossos suspiros de amor, neste primeiro dia do ano novo. Que seja conhecido e amado nos lugares onde não é conhecido e amado. Que todos completem em si a obra da Encarnação e da Redenção. E onde é Nosso Senhor conhecido e amado? Ah! Pequeno, bem pequeno reino de Jesus Cristo. Há trezentos anos que os homens pisam sobre seus direitos como sobre os da Igreja. Perseguem a Nosso Senhor. Arrancam-lhe templos e povos. Oh! Quantas ruínas eucarísticas!

Tão numerosos são os povos que jamais receberam a luz da Fé! Como poderá Nosso Senhor estabelecer neles seu reinado? Bastaria um Santo. Desejar, portanto, a Nosso Senhor bons sacerdotes, verdadeiros apóstolos, deve ser objeto de nossa prece confiante. Poderemos abandonar os pobres e infiéis que não conhecem nem o Pai celeste, nem a terna Mãe, nem Jesus seu Salvador, entregues como estão ao seu mísero estado? Ah! Que crueldade! Entenda-se, amplie-se o Reino de Nosso Senhor pelas nossas orações. Recebam os pagãos a luz da Fé, conheçam o Salvador! Tornem os hereges e cismáticos ao aprisco, unidos sob o cajado do Bom Pastor!

E por entre os católicos, qual o reinado de Jesus Cristo? Rogai incessantemente pela conversão dos maus católicos, cuja fé é, por assim dizer, inexiste. Pedi a conservação da fé para aqueles que ainda a têm. Pedi essa mesma graça para todos os membros de vossa família, pois enquanto existir esse resto de união a Nosso Senhor, haverá esperança. Judas, ao lado do Salvador, dispunha de maios necessários à salvação: bastava-lhe apenas uma palavra; mas quando abandonou o Mestre, consumou-se o mal e ele se precipitou no abismo profundo.

Pedi, pelo menos, a conservação da Fé em Jesus Cristo, num ou noutro Mistério.

E, para trabalhar pela preservação da Fé, adotai uma linguagem cristã, toda impregnada dessa mesma Fé. Mudai o modo de falar do mundo. Consentimos, por indigna tolerância, que Nosso Senhor seja afastado dos costumes, das leis, da polidez, ao ponto de não ousarmos nos referir a Jesus Cristo numa reunião um tanto mista.

Mesmo entre os católicos praticantes, chamaríamos a atenção se falássemos de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento. Há tantas almas, dir-se-ia, que não cumprem com o dever pascal, que não vão à Missa, que grande é o receio de ferir um conviva, talvez o próprio anfitrião, que se encontra nesta situação. Falar-se-á arte religiosa, das verdades morais, das belezas da religião, mas de Jesus Cristo na Eucaristia, nunca! Pois bem, mudai de rumo. Fazei profissão aberta da Fé. Sabei dizer Nosso Senhor Jesus Cristo, e nunca só Cristo. É preciso, afinal, mostrar que Nosso Senhor tem direito a viver, a reinar na linguagem da sociedade. É desonra para os católicos ocultarem a Nosso Senhor como o fazem. Urge mostrá-lo por toda a parte. E quem professar francamente sua fé, quem ousar pronunciar o Nome de Jesus Cristo, se colocará à altura de sua Graça. Saibam todos, em público, qual a nossa Fé.