sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Guido Schaffer, o "beato surfista": entre a prancha e a execração.



A abertura do processo de beatificação do "santo surfista" Guido Vidal França Schaffer causou um certo frenesi nos católicos brasileiros.

Uns pela histeria da novidade, como o avanço da teologia dos ditos "santos de calça jeans", outros também pela histeria, mas como se o simples fato do seminarista gostar de surfar fosse motivo de execração pública.

O processo de beatificação, não se deu pelo DETALHE do jovem, médico e seminarista, surfar, mas porque de algum modo surpreendente e exemplar, buscou seguir com perfeição o Evangelho de NSJC, alcançando não só um crescimento espiritual, mas também um transbordamento do amor à Deus no serviço aos sofredores.



A caridade, certamente, é DEVER de todo o cristão. Sim! Mas não por ser uma mera obrigação, mas sim, porque deve ser praticado como serviço amoroso a Cristo mesmo. Não como moeda de troca, mas como desprendimento e desejo de que se conheça Jesus Cristo. Este grau de caridade, penso eu, é expressão da perfeição que todo o cristão honesto deve seguir e assim alcançar a santidade.

Ser santo não é ser canonizado, ser santo é viver com determinação a verdadeira doutrina de Cristo, segundo seu Evangelho e conforme ensina a Santa Religião. A canonização é consequência disso. E isto está ao alcance de todos. A salvação está ao alcance de todos.

E o que é a salvação senão ser santo? .

"Senhor, quem morará em vossa casa e em vosso Monte santo habitará?'
É aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua; que em nada prejudica o seu irmão, nem cobre de insultos seu vizinho; que não dá valor algum ao homem ímpio, mas honra os que respeitam o Senhor" (Sl 14, 1-4).

Pois bem. Vigiemos para alcançarmos a salvação, isto é, sermos santos.

Sejamos mais espertos que os filhos deste mundo.

Sejamos santos.

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