A TENTAÇÃO
A tentação é um incitamento ao mal, que o demônio, por ódio contra Deus e contra o homem, excita em nós, direta ou indiretamente por meio das paixões, da fantasia, dos sentidos, dos homens maus e das ocasiões perigosas.
Em si mesma a tentação é indiferente; torna-se pecado somente quando existe o consentimento, isto é, a adesão voluntária ao mal com o pensamento, o desejo e a ação. A sugestão (ou proposta) e o deleite (complacência instantânea), proveniente da tentação, não são pecado, até que não se lhe acrescenta o consentimento da vontade.
As tentações são permitidas por Deus para nos purificarmos, fazer-nos conhecer nossa fraqueza, fortalecer e aperfeiçoar as virtudes, especialmente a humildade, a desconfiança de nós mesmos e o amor de Deus.
Contra a tentação ao pecado grave é necessário reagir com presteza, energia, constância e humildade; às tentações de vaidade, às suspeitas, às invejas, aos ciúmes, à ira, aos afetos..., devemos contrapor o desprezo e a indiferença.
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